09/06/2010
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O Curso de Formação de Agentes Culturais Populares, é um Projeto que estimula a formação e consolidação de redes que articulem as iniciativas culturais desenvolvidas nas favelas, com a intenção de criar condições para a produção e fruição de bens culturais em espaços populares, com base numa lógica inclusiva, respeitando a diversidade e pluralidade da cultura popular.
O objetivo é qualificar/capacitar 30 agentes culturais através do curso de formação, que combina momentos de estudo de teorias e troca de experiências práticas, com a perspectiva de contribuir na construção de alternativas de geração de emprego e renda para os moradores dos espaços populares;
Nesta etapa final os alunos irão realizar com os educandos do curso o festival “Fala Favela 2" em Santa Tereza para fomentar e divulgar as produções culturais das favelas, através de concursos, mostras, palestras, exposições, basquete de rua, grafite, cinema, samba, funk, hip hop, teatro e etc.
Data: 13/06/10 (próximo domingo)
Horário: a partir das 9h da manhã,
Local: Santa Teresa.
A entrada é franca. Contamos com a presença de todos!
O objetivo é qualificar/capacitar 30 agentes culturais através do curso de formação, que combina momentos de estudo de teorias e troca de experiências práticas, com a perspectiva de contribuir na construção de alternativas de geração de emprego e renda para os moradores dos espaços populares;
Nesta etapa final os alunos irão realizar com os educandos do curso o festival “Fala Favela 2" em Santa Tereza para fomentar e divulgar as produções culturais das favelas, através de concursos, mostras, palestras, exposições, basquete de rua, grafite, cinema, samba, funk, hip hop, teatro e etc.
Data: 13/06/10 (próximo domingo)
Horário: a partir das 9h da manhã,
Local: Santa Teresa.
A entrada é franca. Contamos com a presença de todos!
Maiores Informações: http://culturanauff.blogspot.com/
Créditos Texto: Adriana Facina
Créditos Imangens: Caio Lopes e Mariana Vedder
22/04/2010
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POESIA FAVELA
Favela que escreve
Favela que lê
Favela que canta
Favela que fala
Favela que traça
Favela que inspira
Convidamos a quem se interessa em criar, escrever ou falar sobre a favela em forma de poesia e em todas as formas que as artes da palavra tomaram (em misturas com a música, com as artes visuais, a videoarte, o teatro) a organizar um encontro-ocupação da UERJ a ser realizado no mês de agosto.
Vamos pensar esse evento juntos!
REUNIÃO NO DIA 29 DE ABRIL NA CASA DE CULTURA LAURINDA SANTOS LOBO (RUA MONTE ALEGRE, 306 - SANTA TERESA) - ÀS 17:00
Iniciativa:
Profs. Adriana Facina e Victor Hugo Pereira
Coletivo RAP / LerUERJ / Curso de Formação de Agentes Culturais Populares /Observatório da Indústria Cultural (OICult)
POESIA FAVELA - ENCONTRO-OCUPAÇÃO NA UERJ (release)
Convidamos a quem se interessa em criar, escrever ou falar sobre a favela em forma de poesia e em todas as formas que as artes da palavra tomaram (em misturas com a música, com as artes visuais, a videoarte, o teatro) a organizar um encontro-ocupação da UERJ a ser realizado no mês de agosto. Este encontro é fruto das atividades de integrantes do Coletivo RAP (Reflexão, Ação e Política), em especial da Profa. Adriana Facina (UFF) e do Prof. Victor Hugo Adler Pereira, e tem o apoio do Programa de Extensão LerUERJ e do Curso de Formação de Agentes Culturais Populares.
O coletivo RAP vem realizando pesquisa-ação sobre os mecanismos que cercam a produção cultural no país; em especial, a participação do Estado e os mecanismos do mercado envolvidos nesta. Este coletivo é formado por professor@s e pesquisador@s de diferentes universidades cariocas, nas áreas de música, história, letras e comunicação, que atuam também em projetos de extensão junto à comunidade.
A proposta de reunir pessoas ligadas a diferentes manifestações culturais com a palavra surgiu da constatação de que os estudantes e até mesmo os professores universitários dissociam suas práticas culturais do que estudam e ensinam. Um problema que o educador Paulo Freire já havia examinado sob diferentes ângulos, ao discutir o que chamava de “educação bancária”, constituída de uma contabilidade de rendimento e concessão de títulos. Além disso, em áreas como os estudos de Letras, esse tipo de “educação” implica em não se levar em conta a produção que não seja consagrada pelas tradições da crítica, da Academia de Letras, que exprimem, sobretudo, o gosto e os interesses de uma elite da sociedade, ou por poderosos “lobbies” universitários ou de grandes editoras. Os estudantes são levados a ver com desconfiança ou desinteresse qualquer manifestação que não estampe alguns selos de competência fornecidos por essas instâncias. E não costumam pensar criticamente no fato de elogiarem obras e autores que eles mesmos reconhecem não ter muito a dizer sobre suas experiências como cidadãos ou sobre suas paixões, interesses cotidianos, aspirações...
Procurando enfrentar essas contradições, estamos organizando pesquisa sobre as referências culturais e a formação dos estudantes de Letras da UERJ, assim como pensamos em colocar a comunidade universitária em contato com a cultura produzida nesse espaço estigmatizado e frequentemente alijado das preocupações e do interesse em conhecer da universidade.
Na organização do evento, em vez de pesquisar as manifestações e selecionar as que pretenderíamos priorizar para o contato com o público universitário, decidimos chamar quem fala, escreve sobre a favela e tem na palavra um instrumento de expressão para esse contato. Além do mais, pretendemos organizar o evento, junto a esses criadores e àqueles que os divulgam ou acompanham criticamente suas atividades, discutindo o modo com que vai se realizar esse contato, o espaço propício para trocas, e evitando nos ater à mera “exposição” do que se faz “fora” da universidade, ignorando os diferentes elos que a vinculam às classes populares: seja por sua responsabilidade e dívida social; seja pela composição social de seu corpo docente, discente e de funcionários, que inclui muitos favelados e ex-favelados. E estes muitas vezes não encontram na universidade espaço para compartilhar ou discutir suas experiências ou os pontos de vista oriundos de um conhecimento mais próximo desse espaço da cidade.
- Propostas do encontro-ocupação POESIA FAVELA:
Promover um encontro entre aqueles que estudam, trabalham (como professores, pesquisadores ou funcionários) e aqueles que freqüentam a Universidade por outros motivos com quem produz cultura sobre e da favela. O encontro pressupõe: trocas de experiências, contato com o trabalho dos criadores, discussões, convívio.
Efetivar uma ocupação de espaços da universidade por quem procura desenvolver formas de cultura comprometidas com a favela, falando dentro dela ou sobre ela, mas quase sempre com limitação a um circuito restrito. Ocupação de espaços públicos, de uma universidade pública. Espaços que, no entanto costumam se restringir a receber manifestações, criadores e críticos consagrados pela cultura acadêmica.
- Algumas das contribuições para a universidade:
Alargar os horizontes, destruir preconceitos, despertar a curiosidade, promover o respeito e o interesse em estudar e divulgar a produção cultural relacionada e comprometida com a favela.
Formar profissionais (por exemplo, professores, jornalistas...) que estejam atentos ao fato de que a produção cultural se dá em diferentes quadrantes e espaços da sociedade, enriquecendo as possibilidades e perspectivas de compreensão de diferentes aspectos da vida que merecem tanta atenção e respeito quanto os saberes oficialmente consagrados pela escola e pela universidade.
Colocar em questão as concepções dominantes do que é arte e cultura, inclusive as concepções e padrões que norteiam a definição do que seja literatura.
- Contribuições previsíveis para os produtores de cultura:
Aumentar o circuito disponível para sua produção. Expor seu trabalho à avaliação e discussão num local em que se concentra a produção e avaliação da cultura oficial. Estabelecer elos com quem cuida do ensino e da difusão da cultura. Estabelecer trocas com a comunidade universitária.
Favela que escreve
Favela que lê
Favela que canta
Favela que fala
Favela que traça
Favela que inspira
Convidamos a quem se interessa em criar, escrever ou falar sobre a favela em forma de poesia e em todas as formas que as artes da palavra tomaram (em misturas com a música, com as artes visuais, a videoarte, o teatro) a organizar um encontro-ocupação da UERJ a ser realizado no mês de agosto.
Vamos pensar esse evento juntos!
REUNIÃO NO DIA 29 DE ABRIL NA CASA DE CULTURA LAURINDA SANTOS LOBO (RUA MONTE ALEGRE, 306 - SANTA TERESA) - ÀS 17:00
Iniciativa:
Profs. Adriana Facina e Victor Hugo Pereira
Coletivo RAP / LerUERJ / Curso de Formação de Agentes Culturais Populares /Observatório da Indústria Cultural (OICult)
POESIA FAVELA - ENCONTRO-OCUPAÇÃO NA UERJ (release)
Convidamos a quem se interessa em criar, escrever ou falar sobre a favela em forma de poesia e em todas as formas que as artes da palavra tomaram (em misturas com a música, com as artes visuais, a videoarte, o teatro) a organizar um encontro-ocupação da UERJ a ser realizado no mês de agosto. Este encontro é fruto das atividades de integrantes do Coletivo RAP (Reflexão, Ação e Política), em especial da Profa. Adriana Facina (UFF) e do Prof. Victor Hugo Adler Pereira, e tem o apoio do Programa de Extensão LerUERJ e do Curso de Formação de Agentes Culturais Populares.
O coletivo RAP vem realizando pesquisa-ação sobre os mecanismos que cercam a produção cultural no país; em especial, a participação do Estado e os mecanismos do mercado envolvidos nesta. Este coletivo é formado por professor@s e pesquisador@s de diferentes universidades cariocas, nas áreas de música, história, letras e comunicação, que atuam também em projetos de extensão junto à comunidade.
A proposta de reunir pessoas ligadas a diferentes manifestações culturais com a palavra surgiu da constatação de que os estudantes e até mesmo os professores universitários dissociam suas práticas culturais do que estudam e ensinam. Um problema que o educador Paulo Freire já havia examinado sob diferentes ângulos, ao discutir o que chamava de “educação bancária”, constituída de uma contabilidade de rendimento e concessão de títulos. Além disso, em áreas como os estudos de Letras, esse tipo de “educação” implica em não se levar em conta a produção que não seja consagrada pelas tradições da crítica, da Academia de Letras, que exprimem, sobretudo, o gosto e os interesses de uma elite da sociedade, ou por poderosos “lobbies” universitários ou de grandes editoras. Os estudantes são levados a ver com desconfiança ou desinteresse qualquer manifestação que não estampe alguns selos de competência fornecidos por essas instâncias. E não costumam pensar criticamente no fato de elogiarem obras e autores que eles mesmos reconhecem não ter muito a dizer sobre suas experiências como cidadãos ou sobre suas paixões, interesses cotidianos, aspirações...
Procurando enfrentar essas contradições, estamos organizando pesquisa sobre as referências culturais e a formação dos estudantes de Letras da UERJ, assim como pensamos em colocar a comunidade universitária em contato com a cultura produzida nesse espaço estigmatizado e frequentemente alijado das preocupações e do interesse em conhecer da universidade.
Na organização do evento, em vez de pesquisar as manifestações e selecionar as que pretenderíamos priorizar para o contato com o público universitário, decidimos chamar quem fala, escreve sobre a favela e tem na palavra um instrumento de expressão para esse contato. Além do mais, pretendemos organizar o evento, junto a esses criadores e àqueles que os divulgam ou acompanham criticamente suas atividades, discutindo o modo com que vai se realizar esse contato, o espaço propício para trocas, e evitando nos ater à mera “exposição” do que se faz “fora” da universidade, ignorando os diferentes elos que a vinculam às classes populares: seja por sua responsabilidade e dívida social; seja pela composição social de seu corpo docente, discente e de funcionários, que inclui muitos favelados e ex-favelados. E estes muitas vezes não encontram na universidade espaço para compartilhar ou discutir suas experiências ou os pontos de vista oriundos de um conhecimento mais próximo desse espaço da cidade.
- Propostas do encontro-ocupação POESIA FAVELA:
Promover um encontro entre aqueles que estudam, trabalham (como professores, pesquisadores ou funcionários) e aqueles que freqüentam a Universidade por outros motivos com quem produz cultura sobre e da favela. O encontro pressupõe: trocas de experiências, contato com o trabalho dos criadores, discussões, convívio.
Efetivar uma ocupação de espaços da universidade por quem procura desenvolver formas de cultura comprometidas com a favela, falando dentro dela ou sobre ela, mas quase sempre com limitação a um circuito restrito. Ocupação de espaços públicos, de uma universidade pública. Espaços que, no entanto costumam se restringir a receber manifestações, criadores e críticos consagrados pela cultura acadêmica.
- Algumas das contribuições para a universidade:
Alargar os horizontes, destruir preconceitos, despertar a curiosidade, promover o respeito e o interesse em estudar e divulgar a produção cultural relacionada e comprometida com a favela.
Formar profissionais (por exemplo, professores, jornalistas...) que estejam atentos ao fato de que a produção cultural se dá em diferentes quadrantes e espaços da sociedade, enriquecendo as possibilidades e perspectivas de compreensão de diferentes aspectos da vida que merecem tanta atenção e respeito quanto os saberes oficialmente consagrados pela escola e pela universidade.
Colocar em questão as concepções dominantes do que é arte e cultura, inclusive as concepções e padrões que norteiam a definição do que seja literatura.
- Contribuições previsíveis para os produtores de cultura:
Aumentar o circuito disponível para sua produção. Expor seu trabalho à avaliação e discussão num local em que se concentra a produção e avaliação da cultura oficial. Estabelecer elos com quem cuida do ensino e da difusão da cultura. Estabelecer trocas com a comunidade universitária.
10/03/2010
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Olá, pessoal!
Confirmamos que a aula inaugural será realizada amanhã, dia 11.03.2010, às 13h, no Centro Cultural Laurinda Santos Lobo (Endereço:Rua Monte Alegre, 306. - Tel: 2242-9741 Santa Tereza). Pedimos a todos e todas que preparem uma pequena apresentação sobre si, levando a sua arte (poesia, música, textos, fotos) ou qualquer expressão cultural que lhes represente. Assim, poderemos nos conhecer melhor e começar uma troca bem bacana de experiências.
Um abraço,
Adriana.
03/02/2010
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Cultura é Favela - Favela é Cultura (Severino Honorato)
http://www.4shared.com/file/214533426/1b7287fd/01_Faixa_1.html
Fala Favela (Mano Zeu)
http://www.4shared.com/file/214537387/1cb7de33/02_Faixa_2.html
Como garça coberta de óleo (Ludi Um)
http://www.4shared.com/file/214544043/15bc9881/03_Faixa_3.html
Canto dos cafezais (Abel Luiz e Daniel Oliveira)
http://www.4shared.com/file/214550176/fd3beb1d/04_Faixa_4.html
Rio de Janeiro Chumbo Quente (MC's Jr. e Leonardo)
http://www.4shared.com/file/214555189/ddc21a71/05_Faixa_5.html
Folia Preservada (Valber Moraes)
http://www.4shared.com/file/214557702/2c4dfdc8/06_Faixa_6.html
Yo soy hermano (Delírio Black)
http://www.4shared.com/file/214562953/5cdd9ef3/07_Faixa_7.html
A ultima reza (Severino Honorato)
http://www.4shared.com/file/214566649/212d96c6/08_Faixa_8.html
Abre caminho (Valéria Barbosa)
http://www.4shared.com/file/214569048/ac4cab4/09_Faixa_9.html
Onde é que está? (Mano Teko)
http://www.4shared.com/file/214574237/19b464e1/10_Faixa_10.html
Meus Heróis (Delírio Black)
http://www.4shared.com/file/214578338/c21facff/11_Faixa_11.html
Dá mole que um dia explode (Dez Neguinhos) Ludi um
(Adaptação da poesia de Braulio Tavares)
http://www.4shared.com/file/214584737/9d2f31db/12_Faixa_12.html
Toque dos orixás (Valéria Barbosa)
http://www.4shared.com/file/214586285/3c17835c/13_Faixa_13.html
Rap das armas (Jr. e Leonardo)
http://www.4shared.com/file/214589798/5151c1d/14_Faixa_14.html
Tenha fé (Mano Zeu)
http://www.4shared.com/file/214596067/727e3220/15_Faixa_15.html
Ninguém tira (Abel Luiz)
http://www.4shared.com/file/214530975/e5611ebf/16_Faixa_16.html
27/01/2010
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Car@s amig@s,
Em março abriremos uma nova turma do Curso de Formação de Agentes Culturais Populares, desta vez no Centro Cultural Laurinda Santos Lobo ( rua Monte Alegre, 306 Santa Teresa - Rio de Janeiro - RJ). A duração será de 3 meses, com aulas sempre às quintas-feiras, das 13 às 17h e o curso é gratuito. Lembramos que as 30 vagas deverão ser preenchidas prioritariamente por artistas, produtores culturais e lideranças comunitárias de favelas do Rio de Janeiro. Os interessados devem mandar um email para adriana.facina@hotmail.com preenchendo os dados abaixo. Mais informações sobre o projeto aqui mesmo nos posts antigos do blog.
Um abraço,
Adriana.
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Data de nascimento:
Endereço:
Comunidade a qual pertence ou na qual desenvolve trabalho:
Telefones:
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Escolaridade:
Identidade:
CPF:
Por que deseja fazer o curso?
Que tipo de atividade cultural realiza ou já realizou?
Já participou de algum projeto em sua comunidade? Qual?
Já participou de algum projeto fora de sua comunidade? Qual?